Hi Platform + AWS
A Hi Platform consolidou-se em 2017 com a fusão de duas empresas: a Direct Talk- companhia brasileira fundada no ano de 2000, líder no setor de atendimento digital- e Seekr- startup desenvolvedora de software de monitoração de mídias sociais com foco em atendimento. Sua missão é desenvolver um portfólio com as melhores soluções direcionadas ao aprimoramento da utilização de canais digitais por empresas que necessitam de melhoria no relacionamento com os consumidores.
Redução de custos e escalabilidade
Com o objetivo de entender como era o modelo de negócio em nuvem e o quanto poderia aportar de benefícios para a empresa, a Hi Platform decidiu contratar alguns recursos computacionais, na modalidade “as a service”, na plataforma AWS, em 2011. “Como a grande maioria das pessoas que ouvia falar em nuvem naquele momento, o principal impulsionador foi o tema Redução de Custo, que era a grande ilusão de todas as empresas contratantes”, conta Marcelo Pelegrini, head de Cloud Services da Hi Platform.
De acordo com Pelegrini, redução de custos não era a única questão a ser resolvida na empresa. “Tínhamos um contrato tradicional de hosting e um problema sério em storage na última semana daquele ano nos mostrou que no modelo tradicional, o nosso negócio não teria a escalabilidade desejada”, explica.
O que foi proposto
Em parceria com a AWS, a Dedalus desenhou um plano de migração e, ao final do ano de 2013, quando se encerrava o contrato de hosting da empresa, a nuvem era uma realidade para a Hi Platform.
“A escolha de um bom parceiro é fundamental. Precisamos de fornecedores e consumidores maduros para trabalhar com ofertas qualificadas e com focos claros. Isso já é uma realidade nas empresas novas, mas ainda é uma dificuldade para a grande maioria dos fornecedores e de empresas usuárias mais antigas. A oportunidade para nuvem é gigantesca no Brasil”.
Marcelo Pelegrini, head de Cloud Services da Hi Platform.
Ganhos percebidos
Pelegrini afirma que pensando no desenvolvimento das soluções da empresa, a Hi Platform economizou dez anos de trabalho. “Temos ainda aqueles benefícios que aparecem logo no primeiro momento: escala, continuidade do negócio e economia nos custos com mão de obra na equipe de desenvolvimento. Ou seja, quando comparamos esses benefícios com a redução de custo, esse tema passa a ter uma menor importância na decisão de adoção de nuvem”.
A mudança no perfil de serviços contratados é outro ganho. “As demandas são mais inteligentes, preocupadas em buscar os melhores serviços e entender onde eles se encaixam no negócio da organização. O olhar passa a ser orientado pelo negócio e tem qualidade, disponibilidade, escalabilidade e a facilidade em “plugar” na nuvem como os principais direcionadores”, completa.