*Por Maurício Fernandes
Não serei mais um a dizer que o ano passou tão rápido, você deve ter enjoado deste comentário vazio. O que eu quero é, na verdade, celebrar este ano, tão importante para o Brasil, para o mundo, para o mundo corporativo brasileiro e para a Dedalus. Assim, enquanto você pensa em 2017, vamos começar, desde já, a definir o legado de 2016.
Não vou dedicar este editorial às mudanças políticas e econômicas de nosso País. Aqui o tema é outro. Então, vou te contar o que nós testemunhamos neste ano e o que esperamos para 2017 como consequência do que aconteceu no Brasil.
Vimos durante 2016 mudanças de humor diárias. Sim, isso não é novidade. Mas o que eu testemunhei é uma evolução no pensamento à medida que as coisas se ajeitavam. De um pragmatismo imediato (cortar custos, zerar custos e por aí vai) até um bom senso amadurecido (reduzir custos e preparar a retomada) e, finalmente o foco, na execução (planejar rapidamente e executar um plano de crescimento para acompanhar demandas). Foi isso que presenciei em ampla maioria dos contatos que tive com centenas de profissionais dento das empresas de nossos clientes. Pessoas que, em geral, lideram suas empresas na área de TI, Finanças, Marketing, Administração, Gestão, etc. Enfim, gente que realmente faz o Brasil.
Então, posso afirmar, diante desta pesquisa informal de clima: o que vi é muito animador. O amadurecimento de profissionais e de empresas, que aprenderam na crise – acertando e errando – é o que vai trazer força para a retomada em 2017.
Do ponto de vista de tecnologia, cloud computing e seus derivados, obviamente, ficaram no centro das discussões. Afinal, cloud faz parte desta solução ao trazer menor custo, mais agilidade e melhor qualidade. A adoção desta tecnologia, cada vez mais, em componentes centrais da operação das empresas, em ambientes de missão crítica como ERPs e e-commerces por exemplo, prova isso. Assim, 2016 foi o ano de amadurecimento – em vários aspectos. Um ano que merece ser relembrado afinal, nos anos de fartura que devem se seguir. E é bom mesmo que a gente não esqueça, jamais, como passamos por aqui.
E 2017, tema que ainda pretendo falar com vocês até a virada do ano, sem dúvida, será um momento de transição. O desemprego e a falta de qualificação da mão de obra brasileira; o custo do dinheiro e o custo de tudo o mais no Brasil; o desafio entre o velho e o novo; as oportunidades globais que vão começar a surgir no País e o que nos exigirão de mudanças. Enfim um ano digno de nós, brasileiros, que não desistimos e que, passo a passo, vamos construindo uma grande nação.
Boa leitura.
*Maurício Fernandes é presidente da Dedalus Prime