Maturidade analítica: Onde sua empresa está?

A maturidade analítica de uma empresa é a capacidade de incorporar a análise de dados no contexto corporativo a fim de aumentar a vantagem competitiva. Neste artigo, você entenderá mais sobre esse processo e como identificar onde sua empresa está!

Os dados sempre existiram, antes mesmo da internet. Mas, atualmente, com a vertiginosa evolução do digital, novas ferramentas, softwares e soluções passaram a gerar informações de modos diferentes e rapidamente.

Mas, o que fazer com todas essas informações? Como fazer a análise de dados com excelência? Afinal, esse processo pode gerar insights cruciais para uma tomada de decisão. 

É aí que entra a maturidade analítica. Ter conhecimento sobre os dados da sua empresa é um diferencial gigante em um mercado cada vez mais competitivo. Isso define a maneira como os dados são inseridos e analisados em todo o seu negócio para obter os melhores resultados e decisões.

Leia também: Atinja metas do seu negócio usando sistema de gerenciamento de dados

Entretanto, muitos gestores, embora façam uma análise de dados de suas empresas, provavelmente ainda não estão explorando todo o potencial que a análise de dados tem a oferecer. Muitas vezes, a interpretação é de que a organização está bem, quando na realidade ela está analiticamente atrasada e ficando para trás.

Assim, muitas empresas encontram dificuldades e desafios associados à construção de uma jornada com o objetivo de se tornarem data driven, ou seja, orientada por dados. Para isso, é preciso entender a maturidade analítica da empresa e até que ponto é possível aplicar as informações nas tomadas de decisão. 

Entenda mais sobre a maturidade analítica e como medi-la.

O que é maturidade analítica e por que é tão importante

A maturidade analítica é o processo de evolução de uma empresa em relação a sua capacidade de integrar a análise de dados no contexto corporativo.

Sem ela, provavelmente a empresa não irá progredir, visto que através da captação, gerenciamento e análise de dados é possível obter direcionamentos para tomarem decisões mais inteligentes focadas no crescimento e sucesso da organização.

Assim, quando uma empresa avança em sua maturidade analítica, ela ganha vantagem competitiva, pois está usando a análise de dados não apenas para entender o que foi que aconteceu, mas também para guiar os próximos passos e prever eventualidades.

Entretanto, tudo parece simples até ser de fato aplicado, não é mesmo? Empresas que estão no processo de transformação digital devem possuir metas e objetivos para atingirem determinados níveis de maturidade analítica. 

Tenha em mente que colocar os dados no centro das tomadas de decisões significa envolver esforços para que os colaboradores tenham alfabetização em dados. Ou seja, os profissionais de todos os setores devem desenvolver a capacidade de ler, interpretar e usar dados a seu favor.  

A relação entre maturidade analítica e data driven

Como você já pôde perceber, a maturidade analítica tem tudo a ver com data driven. No mundo corporativo, ser data driven é colocar os dados como foco em todas as ações, de modo que a análise de dados se torne parte de todo e qualquer trabalho.

Mas, mais do que ter tecnologias de coleta e análise de dados, o modelo data driven envolve um modelo de cultura que impacta a rotina dos colaboradores. À medida que as empresas caminham para a transformação digital e tornam seus processos digitais, dados são gerados e, consequentemente, um volume de informações valiosas são armazenadas. Isso é a big data.

No entanto, apesar do modelo data driven ser o objetivo, não basta apenas implementar tecnologias e educar os profissionais. A cultura é um dos principais desafios. 


Em suma, querer ser uma empresa data driven é o primeiro passo, pois quando os líderes e gestores entendem que há valor na análise de dados, uma parte dessa longa jornada já foi cumprida.

As 5 iniciativas para se tornar uma empresa data driven

Os níveis de maturidade analítica

Para compreender os níveis de maturidade analítica de uma empresa, a consultoria estadunidense Gartner desenvolveu um modelo que se tornou um dos principais.

Segundo a empresa, existem 4 níveis de análise de dados. Veja a seguir quais são.

Análise descritiva

Nesse nível, obtemos respostas para a pergunta “o que aconteceu?“. É o primeiro contato com os dados e o objetivo é entender questões básicas sobre o negócio a partir de um processo de observação e pesquisa.

É comum que empresas comecem a implementar a cultura data driven através desse tipo de análise de dados, já que tem um nível de complexidade menor.

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Análise diagnóstica

O próximo passo na maturidade analítica, é a análise para entender “por que isso aconteceu?“. Aqui, os processos analíticos cruzam informações e geram comparações a fim de encontrar padrões e responder perguntas de como e por que determinados eventos aconteceram.

A análise de diagnóstico evita que erros cometidos no passado sejam repetidos e a organização possa investir em iniciativas com mais chances de sucesso.

Análise preditiva

Aqui, a análise de dados busca entender o que vai acontecer. Para usar os dados a fim de prever cenários, são utilizadas técnicas de análise mais avançadas, como machine learning. 

Essas técnicas de aprendizado de máquina “aprendem” com base no comportamento dos dados para prever atitudes futuras, bem como tomar decisões que estejam alinhadas com o objetivo de uma regra de otimização ou ação específica.

Análise prescritiva

Definida como estágio final, a análise prescritiva usa dados para obter com clareza o melhor caminho de ação e, assim, responder a pergunta “Quais ações devem ser tomadas?“. É aqui que empresas como a Netflix se encontram.

Através do machine learning, somado a técnicas e modelos estatísticos avançados, é possível aprender com os dados para identificar as melhores ações para alcançar os resultados.

A maturidade analítica das empresas brasileiras

Ser uma empresa data driven tem sido um desafio para as organizações brasileiras. Isso porque para avançar nos modelos de análise de dados é necessário ter tanto uma mentalidade de gestão desenvolvida quanto profissionais capacitados e tecnologias específicas.

O relatório do Cappra Institute for Data Science entrevistou 500 profissionais de empresas brasileiras em 2020 e chegou a conclusão de que, atualmente, existem cinco estágios de maturidade analítica no Brasil.


Como conclusão, o relatório identificou que a maior parte das organizações no Brasil se encontram no estágio de ‘data-curious’ e apenas 35% dos líderes e gestores usam a análise de dados em tomada de decisões.

Não desperdice a chance de evoluir

Após entender tudo sobre maturidade analítica, você conseguiu identificar em qual estágio a sua empresa está? Para implementar uma cultura data driven robusta, é preciso investir em profissionais com capacidade analítica. 

A Dedalus pode ser a sua parceira nessa caminhada. Entre em contato e fale com um especialista!

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